Parecia impossível. Meu Deus, como? Depois de tanta luta... O primeiro jogo da final acabara em 2x1 para o Vasco. Agora, além da vantagem inicial de dois empates, poderia perder por um gol de diferença, que nos tiravam o tricampeónato.
Tricampeão Estadual de Futebol. Antes disso, apenas outras duas vezes tinha acontecido... Entre os presentes àquela, o velho Lobo Zagallo, agora técnico do nosso time.
E é pra matar qualquer um do coração. Fizemos o primeiro gol, eles empataram. Edílson, logo ele, pequenininho igual a mim, fez de cabeça e nos colocou de novo à frente. Um resultado inútil. 2x1 só repetiria o placar do primeiro jogo, que daria vitória ao time de São Januário.
Petkovic e ele, brigados há um mês, faziam jogadas e mais jogadas... mas nada de sair o terceiro gol.
Pelo contrário, Júlio César nos salvando. Milagres e mais milagres.
Eu ali, solitário em frente a TV, sofrendo com a distância de não ter conseguido ir a final com o pai vascaíno, rezava há 10 minutos, sem parar, ajoelhado!!!
Uma jogada de Edílson, sempre o Capetinha e... falta na entrada da área. Olhando para o placar, 43 minutos do segundo tempo, penso: É agora, só pode ser agora! Não tem outra chance.
Na posição da cobrança, Petkovic. Ninguém melhor que ele, ninguém, o sérvio que apareceu e encantou o Brasil no time cujo nome é reflexo do Flamengo: Vitória.
Me ajoelho e levanto as mãos, semelhante a torcida silenciada, estressada, ansiosa, apreensiva...
Eis que corre e bate. A ausência do mundo exterior acontece... Apenas uma coisa está em rotação no mundo: a bola em direção ao gol.
E de repente, como numa glória, um eternizado momento, a rede estufa...
O berro dura cerca de 10 segundos, a torcida explode como numa revolução, o desesperado jogador some em meio a tantos outros heróis: Está escrita a história.
Daqui a 100 anos todos lembrarão, todos saberão, todos vão recontar os momentos, os passos de cada movimento e como foi. A maior emoção de todas, a força de algo que não depende de idade, cor, credo ou sexo... A força de algo que é superior a tudo isso: Flamengo!
Parabéns, Flamengo: 115 anos do maior time de futebol da história do Brasil.
Tricampeão Estadual de Futebol. Antes disso, apenas outras duas vezes tinha acontecido... Entre os presentes àquela, o velho Lobo Zagallo, agora técnico do nosso time.
E é pra matar qualquer um do coração. Fizemos o primeiro gol, eles empataram. Edílson, logo ele, pequenininho igual a mim, fez de cabeça e nos colocou de novo à frente. Um resultado inútil. 2x1 só repetiria o placar do primeiro jogo, que daria vitória ao time de São Januário.
Petkovic e ele, brigados há um mês, faziam jogadas e mais jogadas... mas nada de sair o terceiro gol.
Pelo contrário, Júlio César nos salvando. Milagres e mais milagres.
Eu ali, solitário em frente a TV, sofrendo com a distância de não ter conseguido ir a final com o pai vascaíno, rezava há 10 minutos, sem parar, ajoelhado!!!
Uma jogada de Edílson, sempre o Capetinha e... falta na entrada da área. Olhando para o placar, 43 minutos do segundo tempo, penso: É agora, só pode ser agora! Não tem outra chance.
Na posição da cobrança, Petkovic. Ninguém melhor que ele, ninguém, o sérvio que apareceu e encantou o Brasil no time cujo nome é reflexo do Flamengo: Vitória.
Me ajoelho e levanto as mãos, semelhante a torcida silenciada, estressada, ansiosa, apreensiva...
Eis que corre e bate. A ausência do mundo exterior acontece... Apenas uma coisa está em rotação no mundo: a bola em direção ao gol.
E de repente, como numa glória, um eternizado momento, a rede estufa...
O berro dura cerca de 10 segundos, a torcida explode como numa revolução, o desesperado jogador some em meio a tantos outros heróis: Está escrita a história.
Daqui a 100 anos todos lembrarão, todos saberão, todos vão recontar os momentos, os passos de cada movimento e como foi. A maior emoção de todas, a força de algo que não depende de idade, cor, credo ou sexo... A força de algo que é superior a tudo isso: Flamengo!
Parabéns, Flamengo: 115 anos do maior time de futebol da história do Brasil.