Após mais de dois anos, volto a escrever nesse blog.
Por que voltei? Simples: precisava, mesmo que simbolicamente, reviver meus sentimentos ufanistas. E eles habitam no Bacharel Carioca.
O sentimento ufanista que tomou conta de mim hoje foi a eleição da primeira presidenta da história do Brasil. Voltei oito anos, onde vi um metalúrgico, mesmo que não o apoiando, chegar ao poder com a ajuda do povo, pelo direito do povo.
E daqueles tempos para hoje, não só as coisas mudaram no Palácio do Planalto, mas toda a esperança de uma gente.
Não vou abordar e enumerar as diversas contradições do Governo Lula, já fizeram por demais na campanha. Quero falar sobre o futuro.
Fui crítico da Dilma, um personagem criado pelo (hoje, assim podemos chamá-lo) mito Luiz Inácio Lula da Silva para substituí-lo na presidência após a saída de forças políticas do PT, como Heloísa Helena, Luciana Genro e Marina Silva. Curiosamente, as três são do sexo feminino, o que apontava para um destino assim escrito.
Despreparada, totalmente "bicho solto na mata", sem nenhum controle sobre a imagem e sem nenhum perfil físico para agradar o povo... Esses foram os muitos defeitos da escolhida Ministra da Casa Civíl, Dilma Rousseff.
A primeira vez que me falaram sobre a possibilidade dela ser a presidenta do país, veio do professor Ricardo Mazella, numa aula de Telejornalismo I, em 2007, ainda. Lembro de suas palavras, como se fossem hoje:
- Você estão tendo essa noção, de que podemos ter uma mulher presidenta?
Eu sinceramente não tinha parado para pensar. Realmente ele estava certo. Mudaram a aparência, estudaram o perfil, investiram e propagaram. Publicidade mesmo, bastante propaganda para torná-la popular e amável pelos eleitores de Lula. Não agradou. Não me agradou. Não emplacou.
Mas foi vencendo barreiras, amadureceu demais e conseguiu me convencer. Não só pelas palavras, ainda frágeis e com algum descontrole. Porém, pela força política de alguém que não se entregou e teve um histórico aliado, que mesmo não sendo unanimidade, há que se respeitar: Lula.
Lula é apolítico, não é a imagem do PT. É maior que o partido, representa e é o povo. Mesmo que com a cabeça sempre voltada para conquistar votos, com ações dessa magnitude, tipo Bolsa-Família (Que ataco sempre e acho apelativo, populista, eleitoreiro).
Hoje, após a vitória de Dilma, parei para pensar e vi que, mesmo não percebendo, meu voto era para ser dela. De quatro eleições para presidente, em três votei numa mulher e uma anulação (Heloísa Helena no 1ª turno de 2006 e nulo no 2ª. Em 2010, Marina Silva no 1ª e Dilma, agora, no 2ª)
Dilma, votei em você. Vou te cobrar. Estarei quatro anos, mais que nunca, buscando o cumprimento de suas promessas. Sabe por que? Porque você foi a primeira candidata do Executivo que consegui eleger.
(Continua no próximo post)
Por que voltei? Simples: precisava, mesmo que simbolicamente, reviver meus sentimentos ufanistas. E eles habitam no Bacharel Carioca.
O sentimento ufanista que tomou conta de mim hoje foi a eleição da primeira presidenta da história do Brasil. Voltei oito anos, onde vi um metalúrgico, mesmo que não o apoiando, chegar ao poder com a ajuda do povo, pelo direito do povo.
E daqueles tempos para hoje, não só as coisas mudaram no Palácio do Planalto, mas toda a esperança de uma gente.
Não vou abordar e enumerar as diversas contradições do Governo Lula, já fizeram por demais na campanha. Quero falar sobre o futuro.
Fui crítico da Dilma, um personagem criado pelo (hoje, assim podemos chamá-lo) mito Luiz Inácio Lula da Silva para substituí-lo na presidência após a saída de forças políticas do PT, como Heloísa Helena, Luciana Genro e Marina Silva. Curiosamente, as três são do sexo feminino, o que apontava para um destino assim escrito.
Despreparada, totalmente "bicho solto na mata", sem nenhum controle sobre a imagem e sem nenhum perfil físico para agradar o povo... Esses foram os muitos defeitos da escolhida Ministra da Casa Civíl, Dilma Rousseff.
A primeira vez que me falaram sobre a possibilidade dela ser a presidenta do país, veio do professor Ricardo Mazella, numa aula de Telejornalismo I, em 2007, ainda. Lembro de suas palavras, como se fossem hoje:
- Você estão tendo essa noção, de que podemos ter uma mulher presidenta?
Eu sinceramente não tinha parado para pensar. Realmente ele estava certo. Mudaram a aparência, estudaram o perfil, investiram e propagaram. Publicidade mesmo, bastante propaganda para torná-la popular e amável pelos eleitores de Lula. Não agradou. Não me agradou. Não emplacou.
Mas foi vencendo barreiras, amadureceu demais e conseguiu me convencer. Não só pelas palavras, ainda frágeis e com algum descontrole. Porém, pela força política de alguém que não se entregou e teve um histórico aliado, que mesmo não sendo unanimidade, há que se respeitar: Lula.
Lula é apolítico, não é a imagem do PT. É maior que o partido, representa e é o povo. Mesmo que com a cabeça sempre voltada para conquistar votos, com ações dessa magnitude, tipo Bolsa-Família (Que ataco sempre e acho apelativo, populista, eleitoreiro).
Hoje, após a vitória de Dilma, parei para pensar e vi que, mesmo não percebendo, meu voto era para ser dela. De quatro eleições para presidente, em três votei numa mulher e uma anulação (Heloísa Helena no 1ª turno de 2006 e nulo no 2ª. Em 2010, Marina Silva no 1ª e Dilma, agora, no 2ª)
Dilma, votei em você. Vou te cobrar. Estarei quatro anos, mais que nunca, buscando o cumprimento de suas promessas. Sabe por que? Porque você foi a primeira candidata do Executivo que consegui eleger.
(Continua no próximo post)